sábado, 18 de abril de 2009


O amanhã


Navego no rio cor de fogo
sinto-te…
nessa árdua ausência
e o pôr-do-sol
foge-me… das mãos
como este dia enigmático.
Navego só…
com a solidão das águas moribundas

por ora,
sinto-me assim

preso nos desejos
no seio das inépcias

o que tiver que acontecer…
só o amanhã dirá!

(Paulo Afonso)

1 comentário:

  1. Muito grato pelo apoio e por divulgar a minha poesia.

    Um abraço
    Paulo Afonso Ramos

    ResponderEliminar