sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dom Sem Tom

Este meu jeito
De dizer
De Ser
Em que abro o meu peito.

Tanta coisa que tenho feito
Neste sublime sofrer
Ébrio poder…
Que nem sei se é defeito.

Porque nunca minto?
Porque digo sempre o que sinto?
Sem malícia.

Vou tocar-te
Vou magoar-te
Com esta minha carícia.

(Paulo Afonso Ramos)

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