Abro os braços
Abro os meus braços
Abraço a natureza
sem firmeza nos passos
Pois o corpo já me pesa.
Alcanço o sol
Beijo a lua
Bebo a água
onde a água me leva...
Meu cheiro é rosmaninho...
Eis o meu percurso
Eis o meu caminho
Deixei fugir o tempo
Plano ao vento
É tarde...
A tarde é amena
Aceno lá de cima
Num tempo certo
Eis a minha alma serena
Vem céu!
Estás por perto.
(Rogério Martins Simões)
(Este poema é de um amigo muito sofrido, mas com uma alegria de viver espantosa. Um exemplo de vida para todos nós... Irei divulgar os seus poemas deliciosos de tanta beleza e simplicidade...)
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