quinta-feira, 28 de maio de 2009

















Vinte dias em Moçambique, impediram-me de continuar os poemas que vinha fazendo com regularidade.
Mas, a privação deste prazer foi altamente compensada pela vivência junto de uma comunidade em que a solidariedade é a palavra de ordem e a humanidade ganha o seu verdadeiro sentido.
À Irmã Maria do Rosário que, aos 79 anos, continua a transformar os actos em solidariedade concreta e a todos aqueles com quem privei, desde a Ir. Balndina, a Ir. Maria Emília, as voluntárias (Titia Nônô e Titia Mónica), às crianças "sem pão nem sol de roupa" (como dizia o poeta...), fico extremamente grata pelas lições de futuro e humanismo cristão que me deram.

Foi lindo ter ouvido o poema, que a seguir transcrevo, cantado pelos meninos da Escolinha D. Luís de Gonzaga, em Lichinga, ensaiados, como não podia deixar de ser, pela Titia Nônô...
O canto penetrava-me a alma e... empurrava as lágrimas que, furtivamente, continha...


Vou cantar a canção
Mais linda que eu sentir
À Odete minha amiga
Para a ver sorrir.

Minha Odete, minha boa amiga,
Tua mão, teu braço aberto
Serão sempre na vida
O meu rumo certo.

Quando falo, quando rio,
Quando sigo o meu caminho,
Vejo os olhos da Odete
Cheios de carinho.

Sem comentários:

Enviar um comentário