segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chama-me...

É na escuridão da noite
que te sinto.

É no silêncio da vida
que te oiço.

É no meu interior
que te procuro.
Chamas-me
e eu deixo-me ir.
Como onda repetida
num mar
que não me pertence
mas onde eu quero rebentar.

Chama-me...
Chama-me que eu vou
abraçar o teu olhar.

(Vanda Paz, in Brisas do Mar)

Sem comentários:

Enviar um comentário