Chama-me...
É na escuridão da noite
que te sinto.
É no silêncio da vida
que te oiço.
É no meu interior
que te procuro.
Chamas-me
e eu deixo-me ir.
Como onda repetida
num mar
que não me pertence
mas onde eu quero rebentar.
Chama-me...
Chama-me que eu vou
abraçar o teu olhar.
(Vanda Paz, in Brisas do Mar)
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