segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Não inventes nada
que o mundo não veja
não fujas da verdade
mesmo que seja só tua.

Aprende com as derrotas
a encontrar os caminhos
da virtude que se deseja
e da noção que apazigua.

Vem comemorar
com alegria e entusiasmo
vem ensinar
o que aprendeste na derrocada
entre lutas que venceste a chorar
nas noites de insónias
que o tempo levou.

Vem! Há sempre quem
precise de aprender
há sempre alguém
para reviver…

Não inventes
os mistérios da inveja
não tentes essa mentira nua,
que pela rua corre
escondida que de si morre.

Vem brindar
porque mesmo na derrota
aprendes a ser mais forte, mais feliz
porque entendes
que há mais oportunidades
é a vida quem o diz
nas letras espalhadas pelo teu caminho…

Aprende nas derrotas
a sentir um dia de cada vez
a caminhar nos insólitos da vida
transforma esses pedaços
em força, em altivez
e faz dos teus passos
o olhar de quem aprendeu
de quem nas derrotas cresceu
e continua no seu caminho.

Ensina-me o segredo
em troca deste poema
de letras mortas,
ensina-me a perder o medo
deste dilema
em aprender com as derrotas!

(Paulo Afonso Ramos)

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