
Um piano
a marcar o compasso
deixa entrar a voz celeste
que solta as palavras
mágicas do eterno
e perpetuado momento
de quem assiste
e o tempo é marcante
e o compasso é marcante
e a voz é marcante
um piano e uma voz
deixam o arrepio
nos corpos extasiados
e nas palavras soltas
cai um -"Tu és maluco" -
e uma lágrima responde
em silêncio
sem que a música pare
uma troca de olhares
marcam o compasso
do fim, em que,
só as palavras sobram...
(Paulo Afonso Ramos)
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