
Crianças sem rosto
Quantas crianças no mundo esperam
Pelo pão da esperança,
Estendendo as mãos
À desbasta miséria, esperando
Apenas dela a sua sobrevivência.
Quantas são aquelas, que
Morrem sem conhecerem
Os horizontes ofuscantes da vida?
Tristes daqueles que nascem
Do ventre da desgraça que
Tanta pobreza lhes é oferecida.
Que liberdade é a nossa?
Que deixa a morte escrever
Na miséria os nomes dos pobres.
(Conceição Bernardino)
Sem comentários:
Enviar um comentário