A palavra anoitece
veste a escuridão
segreda-me os intuitos
com um hálito de cacimba.
Rotas e rotas
desenhadas no tempo
contam-nos histórias
momentos,
de intensos saberes…
A palavra é o silêncio.
Um chilrear,
acorda-nos devagar…
Um chilrear,
acorda-nos devagar…
A luz brilha
no horizonte
vestindo a palavra
de um nenúfar
apoteótico
coberto de ilusão.
no horizonte
vestindo a palavra
de um nenúfar
apoteótico
coberto de ilusão.
A palavra arrefece
na mudança de mão
de voz
esquece-se
e na solidão
fica quieta
presa
na escuridão…
na mudança de mão
de voz
esquece-se
e na solidão
fica quieta
presa
na escuridão…
A palavra é o silêncio
a pedra,
a história
ou o tempo que morreu…
despida,
perdida,
cala-se então!
a história
ou o tempo que morreu…
despida,
perdida,
cala-se então!
(Paulo Afonso Ramos)
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