Gritam gaivotas, nasce o dia,
a areia beija a madrugada,
enquanto a lua sucumbe à nostalgia.
A praia vazia, um pescador cansado.
Barcos ao longe ondulam devagar
a esperança cresce, em movimento alado
pára-se o tempo,
engana-se o medo
e depois, logo depois
afundam-se os sonhos
neste mar revolto,
nestas marés vivas
nestes infinitos ecos
de silêncio!
(Olívia Santos, in "Nos teus olhos a janela do tempo")
Sem comentários:
Enviar um comentário